Sermão do Domingo da Paixão (06/04)

08/04/2014 00:58
Caríssimos irmãos, devemos considerar e meditar na mansidão de Deus.
Ele viera perdoar os pecados e dizia:" Quem dentre vós me arguirá de pecado?" (Jº.; 8, 46).
 
Não se nos despreza demonstrar pelo raciocínio, que Ele (nosso senhor Jesus Cristo), por conta de Sua Divina Majestade poderia tornar justos os pecadores, mas onde caberia neste caso aboa vontade de cada um  bem como o livre arbítrio?
No entanto, é sumamente terrível o que se segue:" Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso, como não as escutais, não sois de Deus" (Jº.; 8, 47).
 
Assim, quem é de Deus escuta o que Ele tem a dizer e põe em prática e o busca cada vez mais. E quem não é se faz de surdo pois, teria de colocar em prática as palavras, e isso custaria muito "esforço" e violentaria o Ego, levando cada um a abandonar seus velhos e viciosos hábitos, que foram sendo construído longe da vontade de Deus e muito perto dos concelhos do que é sempre ímpio. Portanto cada um deve perguntar a sí próprio a quem realmente tem servido.
 
A verdade nos manda buscar o que é de Deus, ou seja seus mandamento imutáveis para um dia vermos a Pátria Celeste. Calcar os pés não no que é mundano e carnal, fugir das glórias do mundo, não cobiçar, não roubar e tudo o mais que nos é ditado pelas leis eternas e reveladas, observar os mandamentos da Igreja, que são preceitos e ferramentas para a nossa salvação.
 
Cada um deve examinar a si, para julgar se escuta a voz de  Deus, e se isso realmente encontra eco nos ouvidos da alma, se sim; então és  de Deus, és da luz e renegastes a escuridão do demônio.
 
"Ainda não tens cinquenta anos, e viste a Abraão?" perguntam os ímpios de ouvidos moucos e mentes obtusas. Perguntam pois a dureza histórica de seus corações se aprofunda. Mas o Bondoso Redentor afasta esse tipo de gente obstinada no erro, e trás uma contemplação e explicação de sua própria natureza divina dizendo:" Em verdade, em verdade vos digo;antes que Abraão fosse feito, Eu Sou" (Jº.; 8, 58). Notem uma coisa, Ele não diz "eu era, ou eu serei", Mas diz categoricamente: " EU SOU". Revela assim a co-eternidade (Cristo, verbo, segunda Pessoa da Santíssima Trindade) com o Divino Pai, e com o Espírito Santo. Também faz eco a voz de Deus no Monte Sinai a Moisés: " Eu sou aquele que Sou" (Aní ashêr Aní. êxodo, 3; 14).
Eram ímpios os pais que mataram os profetas e continuam ímpios e maus os filhos, murmuravam contra Moisés em Massá e Meribá, e continuam murmurando. Acabando os argumento e não suportando a verdade, pegam pedras para calar a boca Daquele que só os curou e mostrou-lhes maravilha e ainda apontava para o caminho reto, não suportam a correção pois são de "dura cerviz" como nos relata o salmista.
 
A pergunta é: em que categoria nos colocamos?
 
Jesus saiu para se esconder, como covarde, mas porque sabia que a hora de morrer não havia chegado, havia de instituir a Eucaristia, ser traído, açoitado, levado aos potentados da terra, levar a sua cruz (Estandarte Real), ser crucificado, morto e sepultado, para depois ressuscitar triunfante sobre a morte.
 
Eis o exemplo de Cristo (mais um entre muitos), ter estratégia, calcada na fé, bom senso, saber esperar o melhor momento, sempre em Deus.
 
Não é retroceder, isso jamais. É antes, aguardar o melhor momento, assim concedemos certas vezes um silêncio e nunca concedemos uma falsa paz (como nos alerta S. Bento em sua regra santa: " Não conceder falsa paz). assim somos de Deus, e não dissimulados querendo ser aplaudidos pelas multidões com joguetes midiáticos carregados de falsidade, é por conta de cristo e de sua Igreja que guardamos a fé sem modismos, sem distorções. ao contrário, querendo ser filhos da luz e renegando as trevas conserva-nos dentro da Santa Igreja, que é o Corpo Místico daquele que foi elevado no madeiro e derramou Seu sangue para a nossa salvação.

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